Depois de uma viagem calma e relaxante e das primeiras impressões ainda a bordo, céu limpo e muito azul la fora, eis que o grupo Português aterrou, a horas, no aeroporto de Frankfurt sempre tão agitado e com longos corredores para percorrer até recolher as bagagens.
Chegada simpática e acolhedora. Primeiras apresentações e viagem de autocarro em direção a Wurzburg. Chegada na hora prevista e receção com pizza, que agradou a todos. Distribuição dos quartos, com o acordo de todos e noite de excitações pela frente. Com tanta coisa nova, com tanto para descobrir, com tantos nomes para fixar, com tanto para querer saber sobre todos os outros e cada um, quem tinha vontade de dormir.
Dormir?
Só mais um bocadinho!
Please! Tenho de ir pedir uma coisa a… ai, esqueci-me de lhe dizer que…
“Oui”. “What”? “Podes ajudar-me”? “O que que é que ele disse”? ”
I know you from last year!” “Was”?
Já se misturam as línguas e todas as portas dos quartos. Assim como quem quer não querendo… e a noite foi longa, pois claro.
Tanto que há para conversar e os dias serão tão poucos. Tudo passará tão rapidamente! … Ai, ai que não podemos perder nada. “O que é que ela disse”? E as conversas prolongaram-se realmente pela noite dentro.
De manha, acordar foi muuuuiiiiito dificil! Oooo quêeeee???? Que horas são? Ehhhhhh. Ahhhhhh. Acordar. Onde estou? Ainda tudo um pouco confuso. Foi dormir muito rapidamente!
Primeiras regras, Reconhecimento da Casa. Os quartos, a sala de jantar, as várias possibilidades. No interior e no exterior. Sala para jogos mais calmos e para televisão. Sala com computador. Espaços para jogos: matraquilhos, ténis de mesa. No espaço envolvente, um campo de voleibol, basquetebol, uma pequena e muiiiittoooo simpática piscina, com um excelente relvado.
À tarde, mais jogos de reconhecimento e de comunicação, afinal um dos grandes pontos deste intercâmbio: diálogo, comunicação, educação para a cidadania. E tudo isto, em várias línguas e com jovens de três cidades diferentes: Póvoa de Varzim (Portugal), Eschborn (Alemanha) e Montgeron (Franca). Estão a valer a pena estes primeiros dias. Até o susto na Floresta, ao final da tarde de terça-feira – de repente, assim, num piscar de olhos, se abateu uma trovoada tropical sobre Wurzburg. As árvores dobravam perante a intensidade e a força do vento; os ramos secos partiram-se e caíram em ruídos secos e quase assustadores… Ui, ui, ui… parecia mesmo uma floresta endiabrada e com vontade própria, zangada?! A chuva forte começou a cair e conseguimos sair rapidamente da floresta. Deixámos para trás as árvores raivosas e partimos, debaixo de uma chuva grossa mas… lenta, seria?
Jantar as 18h00, imaginem??? Nada a ver com os hábitos portugueses e refeições frias, saladas, pão, queijos, salames. Primeiro estranha-se… depois entranha-se… ou talvez não!
Primeira visita a Wurzburg, à noite. Ótimas impressões. Viagem de elétrico até ao centro, primeira visita em grupo e depois tempo livre. A noite, foi menos longa, Todos mais calmos. Mais confiantes. Senhores da situação.
“Os portugueses são muito participativos e disponíveis!” Ouviu-se várias vezes! Bom. Muito bom. De acordo.
A quarta-feira, 7 de Agosto, será preenchida com Oficinas sobre a Europa, as relações culturais, as ideias feitas, os preconceitos. Na quinta-feira, vamos visitar a cidade de Eschborn, a cidade que tem a responsabilidade da organização deste ano do Encontro Internacional de Jovens.